segunda-feira, 28 de setembro de 2009
IBM Service Management Virtual Simulator (IBM VSIM)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Exemplo de Portfólio de Projetos e Serviços
O gerenciamento de projeto continua crescendo e cada vez mais as organizações vêem o valor da disciplina no suporte do sucesso da estratégia organizacional. Paralelamente, está o crescimento da biblioteca de padrões globais do PMI – Project Management Institute. As organizações investem no seu futuro através de iniciativas como programas e projetos, organizados em portfólios. Projetos, programas e portfólios são os meios para se atingir metas e resultados organizacionais.
O uso de processos de gerenciamento de portfólio e as habilidades de trabalho para a equipe de gerenciamento de portfólio são importantes métodos para fazer uma ligação entre a estratégia corporativa e a operação organizacional.
Em paralelo ao crescimento da profissão de gerenciamento de projeto, a disciplina de gerenciamento de portfólio está ganhando importância como meio de ajudar as organizações a focar não somente no “fazer certo o trabalho”, mas também no “fazer o trabalho certo”. Ainda, por todos os setores da indústria, os praticantes de gerenciamento de projeto têm operado sem um documento único que contemple o conjunto de processos que represente as melhores práticas reconhecidas em gerenciamento de portfólio.
Portfólio de Projetos e Serviços
Segundo o PMI (2006), portfólio é uma coleção de projetos, que são temporários na criação de novos produtos, serviços, resultados e/ou programas e outros trabalhos que são agrupados para facilitar o efetivo gerenciamento dos projetos, alinhado-os à estratégia da organização.
O PMI (2006) considera ainda que o gerenciamento do portfólio é o gerenciamento centralizado de um ou mais projetos, que inclui identificar, priorizar, autorizar, gerenciar e controlar projetos, programas e outros trabalhos relacionados, para atingir objetivos específicos da estratégia de negócio. O gerenciamento de portfólio auxilia a organização na obtenção dos objetivos estratégicos, assegurando de forma padronizada e clara a seleção, classificação e a priorização dos projetos
Algumas organizações tem portfolios separados por departamentos, divisões ou unidades de negócio. Em última instância, deve haver um portfolio abrangente para a organização como um todo.

Exemplo
Segundo o exemplo sugerido no artigo de Marco Coghi (Consultor em TI e TA, Especialista em Planos Diretores e Projetos) de 2007, segue seis responsabilidades, conforme abaixo:
1) Determinar uma estrutura viável para o projeto, que é capaz de atingir os objetivos da organização;
2) Balancear o portfólio, para garantir a estrutura do projeto que balanceie melhor longos prazos vs. curtos prazos; riscos vs. recompensas; pesquisa vs. desenvolvimento, etc.;
3) Monitorar o planejamento e a execução dos projetos escolhidos;
4) Analisar o desempenho do portfólio e maneiras para aprimorá-lo;
5)Avaliar novas oportunidades confrontando com o portfólio atual e, comparativamente, levar em conta a capacidade de execução de projetos da organização;
6) Prover informação e recomendações para pessoas com poder de decisão em todos os níveis hierárquicos.
Baseado nessa proposta, foi criado um ciclo PDCA para melhoria contínua desse Portfólio
Os 8 passos seguintes compreendem um processo para estabilizar e aprimorar qualquer portfólio de projetos:
1) Recolher e documentar as informações iniciais do portfólio;
2) Traçar os objetivos, recursos e processos do portfólio;
3) Unir o projeto com os objetivos, recursos e processos do portfólio, e fazer uma contribuição inicial;
4) Determinar a estratégia orçamentária da organização para os projetos;
5) Priorizar o portfólio de projetos de acordo com o critério acertado e com as informações disponíveis no momento;
6) Avaliar o balanceamento do portfólio;
7) Desenvolver recomendações para aprimorar o ROI;
8) Facilitar reuniões da direção e comunicar os resultados.
NETO, José; Alinhando Estratégias com Projetos através da Gestão de Portfólio; 2007.
Disponível em: <http://pontogp.wordpress.com/2007/08/16/alinhando-estrategias-com-projetos-atraves-da-gestao-de-portfolio/>
Acessado em: 22 de Setembro de 2009.
PRADA, Charles; ABREU, Aline; TRZECIAK, Dorzeli; ABREU, Pedro; Revisões do Portfólio de Projetos Para a Melhoria Constante da Inovação nas Organizações; 2009.
Disponível em: <http://www.vcneg.org/documentos/anais_cneg5/T8_0200_0694.pdf>
Acessado em: 22 de Setembro de 2009.
COGHI, Marco; Gerenciamento do Portfólio de Projetos numa Organização; 2007.
Disponível em: <http://www.ogerente.com.br/novo/colunas_ler.php?canal=14&canallocal=46&canalsub2=149&id=488>
Acessado em: 22 de Setembro de 2009.
WIKIPEDIA, A Enciclopedia Livre; ITILv3; 2009.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ITILv3>
Acessado em: 22 de Setembro de 2009.
Project Management Institute, Inc.; Um Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos; 2004.
Disponível em: <http://www.cos.ufrj.br/~mareas/livros/PMBOK.pdf>
Acessado em: 22 de Setembro de 2009.
domingo, 20 de setembro de 2009
Modelo Para Planejamento Estratégico de TI
Planejamento Estratégico (PE)
O PE é um processo dinâmico e interativo para determinação de objetivos, políticas e estratégias (atuais e futuras) das funções empresariais e dos procedimentos de uma organização. É elaborado por meio de uma técnica administrativa de análise do ambiente (interno e externo), das ameaças e oportunidades, dos seus pontos fortes e fracos, que possibilita os executivos estabelecerem um rumo para a organização, buscando um certo nível de otimização no relacionamento entre empresa, ambiente e mercado, formalizado para produzir e articular resultados, na forma de integração sinergética de decisões e ações organizacionais. Uma definição para pensamento estratégico é dominar o presente e conquistar o futuro.
Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI)
O PETI é um processo dinâmico e interativo para estruturar estratégica, tática e operacionalmente as informações organizacionais, a TI (e seus recursos: hardware, software, sistemas de telecomunicações, gestão de dados e informações), os sistemas de informação (estratégicos, gerenciais e operacionais), as pessoas envolvidas e a infra-estrutura necessária para o atendimento de todas as decisões, ações e respectivos processos da organização. Define a forma como a organização irá tratar e gerir a tecnologia da qual dispõe visando o futuro.
Modelo Proposto
O modelo proposto foi retirado do artigo de Jorge Luis Nicolas Audy, João Luiz Becker e Henrique Freitas de 1999, conforme figura.

O modelo é composto por três dimensões básicas, relativas a avaliação, estratégia e implementação. A dimensão de avaliação envolve inicialmente a verificação do planejamento estratégico corporativo, identificando as estratégias e planos corporativos. Ainda no segmento de avaliação, tem-se a identificação de tendências e oportunidades da área de TI, fortemente localizada no ambiente externo à organização, sendo um dos elementos essenciais para a formulação de alternativas estratégicas, em conjunto com um sólido conhecimento interno do ambiente organizacional.
A transição entre as dimensões de avaliação e de estratégia está centrada no delineamento da nova visão de negócio da organização e de que forma se estabelecerá um alinhamento estratégico entre a área de TI e a corporativa. Outro aspecto importante é a definição de condições e padrões adequados para o processo de mudança resultante do processo de planejamento, por meio da definição de ações e de procedimentos visando a implementabilidade das estratégias a serem definidas no âmbito do plano em desenvolvimento. A estratégia de mudança assume, assim, um papel crítico no processo de planejamento de TI, visando preparar a empresa como um todo ao processo de mudança, criando as condições adequadas, na linha da aprendizagem organizacional.
A dimensão de estratégia envolve a definição clara do papel que a área de SI vai desempenhar no negócio da organização, visando uma atuação alinhada estrategicamente na área de TI. São definidos os referenciais do planejamento na área de TI, os objetivos da área de SI e delineada a infra-estrutura tecnológica para fazer frente às exigências organizacionais. Ainda neste segmento é importante destacar o papel da gerência de mudança, agindo diretamente no sentido de balizar e conduzir o processo de implantação do plano gerado. Esta visão deve ser aderente e coordenada com as ações em desenvolvimento desde o início do segmento de avaliação, visando preparar o caminho para uma implantação efetiva do planejado.
A dimensão final é a de implementação do plano. Esta etapa é a que envolve os maiores riscos e problemas no processo de incorporação de novas tecnologias. Isto ocorre basicamente por três motivos: resistência do pessoal, abrangência do estudo e rigidez no processo decisório. As questões referentes à resistência do pessoal estão relacionadas basicamente à falta de conhecimento do que está acontecendo com relação aos objetivos, prioridades, capacitação e participação, gerando um comprometimento muito baixo. Estes problemas são atacados diretamente a partir da forte ênfase em aprendizagem e nos seus elementos básicos apresentados. A abrangência do estudo tende a tornar-se mais sistêmica, envolvendo a organização como um todo, no momento em que se amplia a participação e o envolvimento dos usuários. Finalmente, o processo decisório deverá ser conduzido de forma incremental, na visão do incrementalismo lógico, reconhecendo a existência de um plano norteador, resultado do processo de planejamento estratégico, porém permitindo grande flexibilidade no processo decisório frente às mudanças e transformações, tanto tecnológicas, como organizacionais e de mercado (tomada de decisões oportunísticas). O plano deve ser utilizado como um instrumento básico de apoio à gestão, atuando tanto no nível técnico como organizacional, visando uma implementação eficaz.
Referências Bibliográficas
SILVA, Wagner; PETI - Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação; 2007.
Disponível em: <http://www.slideshare.net/waguinho40/peti-planejamento-estratgico-de-tecnologia-da-informao>
Acessado em: 19 de Setembro de 2009.
AUDY, Jorge; BECKER, João; FREITAS, Henrique; Modelo de Planejamento Estratégico de Sistemas de Informações: A Visão do Processo Decisório e o Papel da Aprendizagem Organizacional; 1999.
Disponível em: <http://anpad.org.br/enanpad/1999/dwn/enanpad1999-ae-18.pdf>
Acessado em: 19 de Setembro de 2009.
REZENDE, Denis; ABREU, Aline; Modelo de Alinhamento Estratégico da Tecnologia da Informação ao Negócio Empresarial; 2002.
Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2002_TR80_0133.pdf>
Acessado em: 20 de Setembro de 2009.
LIMA, Ricardo; Planejamento Estratégico Alinhado com a Tecnologia da Informação; 2007.
Disponível em: <http://www.redenet.edu.br/publicacoes/arquivos/20071227_153435_GEST-025.pdf>
Acessado em: 20 de Setembro de 2009.